Estamos no mês de
Setembro, o mês da Bíblia! A Igreja dedica um mês inteiro à Bíblia.
Afinal, a Igreja foi
nascendo com a Bíblia... e a Bíblia, isto é, o Novo Testamento, foi nascendo
com a Igreja. Todo o Novo Testamento foi elaborado com o surgimento e a caminhada das primeiras Comunidades Cristãs, até lá pelo
ano 100, isto é, uns 70 anos depois da morte e Ressurreição de Jesus.
O próprio Antigo
Testamento só pode ser entendido em vista de Jesus e de todo o seu Corpo, a sua
Igreja. Jesus é o centro de toda a História.
A Igreja, na sua tradição
histórica, sempre usou a Bíblia para instruir e ensinar seus fiéis no
seguimento de Jesus.
A Litugia Dominical é a
maneira prática e pedagógica que a
Igreja. Criou para fazer acontecer esta instrução Bíblica e a sua vivência no
tempo presente.
Durante um ano, o Ano
Litúrgico, a Igreja vai colocando todos os fatos da “História da Salvação” com
uma explicação para a vida individual e para a vida de cada Comunidade.
O católico que acompanha
com empenho e dedicação esta espécie de “ano letivo” tem condição de conhecer toda a mensagem revelada por
Deus, principalmente por Jesus, o Filho de Deus... e, conhecendo, viver essa
mensagem e doutrina. Infelizmente, nem todos fazem isto com a necessária dedicação.
A própria Comunidade nem
sempre está preparada para realizar essa missão pedagógica e evangelizadora. É
uma grande pena! Acho que isto acontece porque os católicos foram acostumados a
“assistir a Missa”, que, antigamente era celebrada numa lingua estranha e com
rituais muito bonitos mas, estranhos também.
Para os teólogos e monges
era tudo compreensível e bonito. Mas, o povo... pouco entendia.
Felizmente foi feita a
reforma litúrgica. A Igreja fez de tudo para adaptar a celebração ao povo: músicas,
rituais, leituras etc.
Hoje, estou convencido que
a Liturgia, a celebração da vida das pessoas e da Comiunidade é a ação mais
importante e mais urgente da Igreja. Todos precisam se envolver nessa tarefa
educadora.
Pe. Hilário
Nenhum comentário:
Postar um comentário