“A Vida”
A morte é um processo...
Ela não acontece “de repente”...
Só Deus dá sentido à
vida... e à morte.
Dia dos “de-funtos”: os
que estão “desativados”, descansando para ressuscitar para a vida.
“Enterrar”..., “cremar”... -
devolver à terra (simbolismo histórico).
Da terra veio a vida; a
vida volta à terra.
Inferno: Uma “parábola” da
ausência de Deus. “Não-Aliança” com Deus.
“Cremos na “Comunhão dos
Santos” e na “ressurreição dos mortos".
Pe. Hilário, SVD
Salmo 89
Prece de Moisés, homem de
Deus.
Senhor, fostes nosso
refúgio de geração em geração.
Antes que se formassem as
montanhas, a terra e o universo, desde toda a eternidade vós sois Deus.
Reduzis o homem à poeira,
e dizeis: Filhos dos homens, retornai ao pó, porque mil anos, diante de vós,
são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite.
Vós os arrebatais: eles
são como um sonho da manhã, como a erva verdejante, que viceja e floresce de
manhã, mas que à tarde é cortada e seca.
Sim, somos consumidos pela
vossa severidade, e acabrunhados pela vossa cólera.
Colocastes diante de vós
as nossas culpas, e nossos pecados ocultos à vista de vossos olhos.
Ante a vossa ira, passaram
todos os nossos dias. Nossos anos se dissiparam como um sopro.
Setenta anos é o total de
nossa vida, os mais fortes chegam aos oitenta. A maior parte deles, sofrimento
e vaidade, porque o tempo passa depressa e desaparecemos.
Quem avalia a força de
vossa cólera, e mede a vossa ira com o temor que vos é devido?
Ensinai-nos a bem contar
os nossos dias, para alcançarmos o saber do coração.
Voltai-vos, Senhor -
quanto tempo tardareis? E sede propício a vossos servos.
Cumulai-vos desde a manhã
com as vossas misericórdias, para exultarmos alegres em toda a nossa vida.
Consolai-nos tantos dias
quantos nos afligistes, tantos anos quantos nós sofremos.
Manifestai vossa obra aos
vossos servidores, e a vossa glória aos seus filhos.
Que o bênção do Senhor,
nosso Deus, repouse sobre nós. Favorecei as obras de nossas mãos. Sim, fazei
prosperar o trabalho de nossas mãos.
O Dia de Finados
O Dia de Finados é o dia
da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram - é o Dia do
Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca - é celebrar essa vida
eterna que não vai terminar nunca; pois, a vida cristã é viver em comunhão
intima com Deus e para sempre.
Desde o século 1º, os
cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas
catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da
missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos
os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.
Desde o século XI, os
Papas Silvestre II (1009), João XVIII
(1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos
mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".
O Dia de Todos os Santos
celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia
de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
(Autor do texto - Mons.
Arnaldo Beltrami)
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