I DOMINGO DA QUARESMA
(Cor roxa, Creio, Prefácio próprio – I Semana do Saltério)
Oração do dia
Concedei-nos, ó Deus
onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de
Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa.
Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
I Leitura
Leitura do livro do Gênesis (2,7-9; 3,1-7):
Disse também Deus a Noé e as seus filhos: “Vou fazer uma aliança convosco e com vossa posteridade, assim como com todos os seres vivos que estão convosco: as aves, os animais domésticos, todos os animais selvagens que estão convosco, desde todos aqueles que saíram da arca até todo animal da terra.
Faço esta aliança
convosco: nenhuma criatura será destruída pelas águas do dilúvio, e não haverá
mais dilúvio para devastar a terra.”
Deus disse: “Eis o sinal
da aliança que eu faço convosco e com todos os seres vivos que vos cercam, por
todas as gerações futuras:
Ponho o meu arco nas nuvens, para que ele seja o sinal da aliança entre mim e a terra. Quando eu tiver coberto o céu de nuvens por cima da terra, o meu arco aparecerá nas nuvens, e me lembrarei da aliança que fiz convosco e com todo ser vivo de toda espécie, e as águas não causarão mais dilúvio que extermine toda criatura".
Ponho o meu arco nas nuvens, para que ele seja o sinal da aliança entre mim e a terra. Quando eu tiver coberto o céu de nuvens por cima da terra, o meu arco aparecerá nas nuvens, e me lembrarei da aliança que fiz convosco e com todo ser vivo de toda espécie, e as águas não causarão mais dilúvio que extermine toda criatura".
Palavra do Senhor.
Salmo
responsorial (50/51)
Piedade,
ó Senhor, tende piedade,
Pois pecamos contra vós.
Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Lavai-me todo inteiro do pecado
e apagai completamente a minha culpa!
Eu reconheço toda a minha iniqüidade,
o meu pecado está sempre à minha frente.
Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Daí-me de novo a alegria de ser salvo
e confirmai-me com espírito generoso!
Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,
e minha boca anunciará vosso louvor!
Pois pecamos contra vós.
Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Lavai-me todo inteiro do pecado
e apagai completamente a minha culpa!
Eu reconheço toda a minha iniqüidade,
o meu pecado está sempre à minha frente.
Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Daí-me de novo a alegria de ser salvo
e confirmai-me com espírito generoso!
Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,
e minha boca anunciará vosso louvor!
II Leitura
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos (5,17-19):
Irmãos, se pelo pecado de um só homem reinou a morte (por esse único homem), muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo!
Portanto,
como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por
um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida. Assim
como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores,
assim pela obediência de um só todos se tornarão justos.
Palavra do Senhor.
Evangelho
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Mateus (4,1-11):
Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio. Jejuou quarenta dias e quarenta noites. Depois, teve fome.
O tentador aproximou-se
dele e lhe disse: "Se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se tornem
pães". Jesus respondeu: "Está escrito: ‘Não só de pão vive
o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’". O demônio
transportou-o à Cidade Santa, colocou-o no ponto mais alto do templo e
disse-lhe: "Se és Filho de Deus, lança-te abaixo, pois está escrito:
‘Ele deu a seus anjos ordens a teu respeito; proteger-te-ão com as mãos, com
cuidado, para não machucares o teu pé em alguma pedra’". Disse-lhe
Jesus: "Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’". O
demônio transportou-o uma vez mais, a um monte muito alto, e lhe mostrou todos
os reinos do mundo e a sua glória, e disse-lhe: "Dar-te-ei tudo isto
se, prostrando-te diante de mim, me adorares".
Respondeu-lhe Jesus:
"Para trás, Satanás, pois está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a
ele servirás’".
Em seguida, o demônio o
deixou, e os anjos aproximaram-se dele para servi-lo.
Palavra da Salvação.
Comentário
ao Evangelho
A PROVAÇÃO DO FILHO DO
HOMEM
A cena das tentações, inserida no início da vida pública de Jesus, é um claro indício de que o exercício de seu ministério seria pontilhado de provas e dificuldades. Na aritmética teológica da época, que consistia em atribuir valor simbólico-teológico aos números, o número três designava a constituição do ser humano (espírito - alma - corpo). A tríplice tentação significava que Jesus, enquanto ser humano, seria submetido a contínuas provações, pelas quais teria chance de dar provas de sua absoluta fidelidade a Deus. De fato, até os instantes finais de sua caminhada terrena, Jesus viu-se tentado.
O tentador insistia sempre no mesmo ponto: "Se você, de fato, é Filho de Deus", passando a fazer-lhe propostas extravagantes. Com isto, pretendia levar Jesus a exigir do Pai uma manifestação desnecessária de sua providência, bem como levá-lo a oferecer espetáculos formidáveis com os quais atrairia a atenção sobre si, granjeando a admiração das multidões, mas também o risco de ser vítima do orgulho e da vaidade.
As tentações foram capciosas. Com uma interpretação superficial, podiam parecer inocentes, sem maiores conseqüências. Só uma leitura arguta, como a de Jesus, foi capaz de desmascará-las e revelar as verdadeiras intenções do tentador.
O fato de vencer as tentações já foi um primeiro sinal da fidelidade de Jesus ao Pai. Por ser Filho de Deus, recusava-se a exigir do Pai manifestações insensatas de amor.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada
mês). Fonte:Dom Total
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