XII Domingo do Tempo Comum
(Cor verde, Glória, Creio
– IV semana do Saltério)
Oração
do dia
Senhor, nosso Deus,
dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de
conduzir os que firmais no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
I Leitura
Leitura do livro de Jó (38,1.8-11):
Então, do seio da tempestade, o Senhor deu a Jó esta resposta: “Quem fechou com portas o mar, quando brotou do seio maternal, quando lhe dei as nuvens por vestimenta, e o enfaixava com névoas tenebrosas; quando lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, dizendo: ‘Chegarás até aqui, não irás mais longe; aqui se deterá o orgulho de tuas ondas?’”
Palavra do Senhor.
Salmo
responsorial (106/107)
Daí graças ao Senhor porque ele é bom,
porque eterna é a sua misericórdia!
Os que sulcam o alto-mar com seus navios,
para ir comerciar nas grandes águas,
testemunharam os prodígios do Senhor
e as suas maravilhas no alto-mar.
Ele ordenou, e levantou-se os furação,
arremessando grandes ondas para o alto;
aos céus subiam aos abismos,
seus corações desfaleciam de pavor.
Mas gritaram ao Senhor na aflição,
e ele os libertou daquela angústia.
Transformou a tempestade em bonança,
e as ondas do oceano se calaram.
Alegraram-se ao ver o mar tranqüilo,
e ao porto desejado os conduziu.
Agradeçam ao Senhor por seu amor
e por suas maravilhas entre os homens!
porque eterna é a sua misericórdia!
Os que sulcam o alto-mar com seus navios,
para ir comerciar nas grandes águas,
testemunharam os prodígios do Senhor
e as suas maravilhas no alto-mar.
Ele ordenou, e levantou-se os furação,
arremessando grandes ondas para o alto;
aos céus subiam aos abismos,
seus corações desfaleciam de pavor.
Mas gritaram ao Senhor na aflição,
e ele os libertou daquela angústia.
Transformou a tempestade em bonança,
e as ondas do oceano se calaram.
Alegraram-se ao ver o mar tranqüilo,
e ao porto desejado os conduziu.
Agradeçam ao Senhor por seu amor
e por suas maravilhas entre os homens!
II Leitura
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios
(5,14-17):
O amor de Cristo nos constrange, considerando que, se um só morreu por todos, logo todos morreram. Sim, ele morreu por todos, a fim de que os que vivem já não vivam para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu. Por isso, nós daqui em diante a ninguém conhecemos de um modo humano. Muito embora tenhamos considerado Cristo dessa maneira, agora já não o julgamos assim. Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!
Palavra do Senhor.
Evangelho
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos (4,35-41):
À tarde daquele dia, disse Jesus a seus discípulos: “Passemos para o outro lado”. Deixando o povo, levaram-no consigo na barca, assim como ele estava. Outras embarcações o escoltavam. Nisto surgiu uma grande tormenta e lançava as ondas dentro da barca, de modo que ela já se enchia de água.
Jesus achava-se na popa,
dormindo sobre um travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: “Mestre, não
te importa que pereçamos?” E ele,
despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: “Silêncio! Cala-te!” E cessou o
vento e seguiu-se grande bonança. Ele
disse-lhes: “Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?”
Eles ficaram penetrados
de grande temor e cochichavam entre si: “Quem é este, a quem até o vento e o
mar obedecem?”
Palavra da Salvação.
Comentário
ao Evangelho
O
SENHOR DA NATUREZA
Os milagres de Jesus em relação aos elementos da natureza chamam a atenção para um dado de sua identidade. Ele é detentor de um poder próprio de Deus-criador.
A fúria das ondas do mar
evocava o caos anterior à intervenção criadora de Deus que colocou ordem no
universo e o transformou em lugar da habitação do ser humano.
Ao acalmar o vento e o
mar, com sua autoridade, Jesus se serviu de um poder próprio de Deus,
possibilitando aos discípulos continuarem sua viagem. O mar encapelado
simbolizava o mundo hostil com o qual os discípulos se defrontariam e diante do
qual seriam tomados de pavor. A presença de Jesus, submetendo as forças do
vento e das ondas, era motivo de esperança. Por maior que fossem as forças
caóticas, contrárias à propagação do Reino, Jesus teria poder de subjugá-las.
Os discípulos não seriam poupados do confronto com as forças do mal. Mas, nos momentos
de tribulação, poderiam contar com a presença de seu Mestre e Senhor. Com o
poder recebido do Pai, ele os livraria do poder do mal.
Por conseguinte, o discípulo não tem por que temer, quando se vê assediado pelas perseguições. Jesus está a seu lado, com o poder de transformar a tempestade em bonança. Nada é suficientemente forte, que não possa ser dominado por ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE. In: Dom Total)
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