Casamento e sexualidade

Temas de orientação / Catequese para adolescentes

(8)   Casamento  e  sexualidade

“Para que as pessoas se casam?” Eis uma questão de máxima importância. Poucos são  os  que tem uma ideia correta e completa a respeito.

Alguns pensam que o casamento é simplesmente para ter filhos; outros para gozar dos prazeres que a sexualidade oferece.

Ora, para isto não seria preciso o casamento. O “amor livre” seria suficiente.

Os HOMENS E MULHERES SE CASAM PARA SEREM FELIZES.

O simples prazer erótico não é suficiente para a felicidade. O homem é mais do que corpo, sentidos, sexo. Ele aspira bens superiores,  bens maiores. Aspira uma felicidade perene, eterna.

A sexualidade é apenas um caminho, um meio que pode conduzir para a felicidade. O casal que procura apenas sexualidade em sua vida conjugal está errando o alvo, o objetivo           verdadeiro. Dificilmente encontrará uma  felicidade plena.  A sexualidade acaba. A vida, não...

Para que a sexualidade seja um fator útil à felicidade é preciso não se deixar dominar pelo sexo, esse instinto básico do ser humano. É necessário que o homem seja senhor de si mesmo; que seja capaz de dominar todos os seus instintos, orientando-os e estabelecendo um equilíbrio razoável.

Só assim poderá ser alcançada a felicidade almejada do casamento.

(Para entender melhor,  releia o tema  [4] Amor e sexualidade)

PERGUNTAS

1. Cite algumas causas possíveis do divórcio.
2. Quais as ideias mais comuns e incompletas a respeito da finalidade do casamento?
3. Qual é o verdadeiro objetivo do casamento?
4. Quais são as funções principais da sexualidade no casamento?

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Namoro

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(7)          Namoro

Quem vai passar a vida inteira com uma mulher, precisa viver desde o tempo oportuno com as mulheres: promover e participar de festas íntimas; tomar parte em encontros, debates, jogos, reuniões de caráter religioso, em que o elemento feminino (respectivamente masculino)  está presente. Não para arranjar uma esposa, mas para aprender a conviver com pessoas de outro sexo. Os casamentos poderão vir ou não. Se vierem, terão mais chance de êxito.

Namoro antes dos 15 anos abrevia abruptamente a primeira juventude. Isola dos companheiros, numa idade em que o companheirismo é uma necessidade. Faz mergulhar em vivências eróticas, para as quais não está  suficientemente maduro. Em resumo, não dá certo, em geral.

Namorar é procurar a esposa; a mãe de nossos filhos...

Não se namora para passar tempo, para brincar, para imitar os outros, para explorar, para gozar.  A atitude de gozar pode reduzir ao silêncio as outras experiências. E, quando chega o casamento, ainda nem se conhecem, ou, conhecem só um aspecto de suas personalidades.

“Namorar só com uma, mas, conversar, conviver com todas”.

Evitar “manipulações” no namoro. O prazer erótico leva  cada vez mais longe para reviver e aumentar as sensações precedentes. Isto pode trazer sérias  consequências por causa da ação hormonal.

PERGUNTAS

1. Por que certos namoros dão certo e outros não?
2. Que é namorar? Qual sua finalidade?
3. Como e quando aprender a conviver com pessoas de outro sexo?
4. Por que se desaconselha namoro firme antes dos 15 anos?

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A família

 Temas de orientação / Catequese para adolescentes

(6)          A família

A família é o lugar da germinação do amor humano. O lugar do primeiro sorriso: a criança reconhece a mãe. O homem reconhece o homem.

A partir da família descobrem-se todos os outros homens.  O homem cresce  como homem, encontrando o outro, tomando contato com ele: Pois, O HOMEM É FEITO PARA O AMOR.

Na família começa o caminho para o Outro: DEUS. O modo com  que chegamos a conhecer os pais é de influência decisiva para a imagem que fazemos de Deus. Esta imagem, portanto, pode ser muito deficiente. Mas, pode ser melhorada através da vida, pois, CADA HOMEM QUE GOSTA DE NÓS É IMAGEM DA BONDADE DE DEUS.

Contudo, Deus não  é mera ampliação do pai, da mãe, do outro: Ele é a própria BONDADE, à qual o coração humano é destinado. Ele é o OUTRO mais autêntico. Quanto mais o conhecermos tanto menos nos desiludirá. E, nós o conhecemos em JESUS, que é o sinal, a manifestação de Deus, pois é o próprio Filho de Deus Pai.

TRABALHOS:

                - Escolha uma ideia acima e faça um cartaz a seu gosto.

                - Faça a história de sua família.

PERGUNTAS

1. Quando e como se manifesta o “primeiro amor”?
2. Qual é a importância da família em  educação para o amor?
3. Diga algumas formas de amar na criança, desde o nascimento até os 7 ou 8 anos?
4. Através de quem e como a criança descobre que “Deus é amor”?

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A origem do homem

Temas de orientação / Catequese para adolescentes

(5)          A origem do homem

 Ser homem é ser de outros, ser tecido de fios e teares de outras vidas. É provir de homem e mulher, ambos antecedidos de duas famílias. Duas correntes de humanidade que se uniram, e em dado momento, comecei a existir.

O nascimento é obra humana, mas o resultado desta obra é tão grande que os pais têm a sensação de que o filho é-lhes dado, muito mais como dádiva, do que fruto de sua própria atividade.

“Os filhos são um dom de Deus” (Salmo 126,3).

Além disso, quem fez que fosse precisamente “eu” aquela pessoa que nasceu? Quem me fez nascer agora, e não há 100 ou 1000 anos? Quem me fez nascer aqui, e não na África, na Europa?  Por que não  nunca?  Quem fez esta distribuição? Quem me escolheu e escolheu o dia, o  ano, o lugar, os parentes? Quem, em  primeiro lugar, me considerou “alguém”?

Deus está criando todas as coisas. A  origem de novo homem é instante sagrado, em que se manifesta de modo claro o poder criador.

O casal humano que dá a vida a uma criança recebeu o poder de  colaborar com Deus.

Esta  colaboração não cessa no momento do nascimento. Completa-se na  educação: Deus alimenta, ama e dirige o novo homem através dos pais. Responsabilidade grave e plena de alegria!!!

TRABALHOS:

                - Faça sua “árvore genealógica”.

                - Procure acontecimentos do dia,  em que você nasceu.

PERGUNTAS

1. Que significa: “Ser homem é ser de outros”?
2. Quais os autores da vida?
3. Explique a frase: “ Deus está criando as coisas”.
4. Quando termina a colaboração dos pais na origem de uma nova vida?
5. Por que é uma grande responsabilidade ser pai  ou ser mãe?                                                                                                                                                                                                                                                        ************************************************

Amor e sexualidade

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 (4)       Amor e sexualidade

O sexual é a concretização, a manifestação do amor. A união conjugal é a forma mais  profunda e concreta de exprimir o amor humano. Ao mesmo tempo é uma limitação: dirige-se a uma só pessoa, excluindo as  outras.

Para a criatura humana o motivo fundamental do comportamento sexual não é apenas biológico:  um alívio da tensão sexual biológica;  obtenção de uma satisfação (prazer) biológica.  Nem mesmo uma  auto-afirmação (mostrar que é homem). Nem um desprezo pelo outro; uma revolta; um ataque. Nem um desajuste ou uma tara...

O sexual deve ser a forma mais concreta de exprimir o amor. Deve ser símbolo, alimento do amor. Deve exprimir os valores do amor. Deve integrar, realizar a pessoa humana.

O DAR – RECEBER corporal (sexual) produz alegria, felicidade, vida.

A sexualidade é boa, santa. É uma força criadora maravilhosa, mas veemente. Quando desligada do conjunto dos  valores humanos, manifesta-se em baixezas incríveis e degradantes:  crime,  exploração econômica (prostituição), propaganda comercial, etc. etc.

O mundo em que vivemos está “carregado” de sexo. Somente uma boa formação será capaz de nos livrar de consequências desastrosas.

Nos seres humanos o espírito, a  razão, a cultura são capazes de dominar e integrar as forças biológicas.

QUESTIONÁRIO

1. Para que é o sexo nos seres humanos?
2. Por que a união conjugal é uma  limitação do amor?
3. O que pode exprimir o  comportamento sexual, mesmo o comportamento errado?
4. Como é explorado o sexual no mundo de hoje?
5. Como fazer para que o sexual não seja um mal, mas, um bem no desenvolvimento da personalidade.                                                                                                                                

A evolução do amor

Temas de orientação / Catequese para adolescentes

(3)   A EVOLUÇÃO DO  AMOR

Antes de nascer: 
A criança deve ser fruto do amor. Casal que não se ama não tem direito de

possuir filhos. O nascimento deve ser aguardado com amor.

O a 1 ano: 
O objeto do amor da criancinha é o seio materno. A mãe deve mostrar    amor ao amamentar, senão, desperta medo na criança. 
Não pode deixar a criança esperar, senão desperta ódio, sentimento de  auto – destruição.  A criança precisa mais de amor do  que de alimento.           

2 – 3 anos:
A criança reconhece a mãe, o pai, os  irmãos, os avós. Todos são um

prolongamento, uma parte dela. Não deve haver brigas perto da               criança nesta idade.

4 – 5 anos:
Menina  gosta do pai e menino da mãe.

6 – 7 anos: 
Pai - modelo do filho homem. Mãe – modelo da filha. 

8 – 11 anos: 
Libertação dos pais para descobrir os outros. Necessidade de amigos

da mesma idade e sexo.

12 – 13 anos: 
Idade do herói. Amor platônico. Gostar de grandes cantores, jogadores

de futebol, artistas da TV, astronautas ...

14 – 16 anos: 
Período de procura e fuga ao mesmo tempo. Insegurança, curiosidade

sexual. Namoro inconstante, de brincadeira. Interesse por grupos

mistos,  etc.

17 – 18 anos: 
Possibilidade de namoro  firme.

20 – 25 anos: 
Capacidade de fazer uma escolha acertada. Amar de verdade. Tomar

uma decisão duradoura.

25 – 27 anos:
Idade mais indicada para o casamento.

Observações

 - Nem sempre a idade psicológica coincide com a biológica.

 - O “amor ao próximo” deve desenvolver-se paralelamente:coleguismo, idealismo, preocupação pelo bem comum, etc.

 - Numa pessoa normal o amor cresce com a idade, e cresce até o fim da vida.

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